quarta-feira, 17 de outubro de 2012

BREVE ESTUDO DOS CHAKRAS


"Breve Estudo sobre os Chacras"

 

Introdução

 O que é um Chacra?

O palavra chakra é uma palavra sânscrita que é derivada do verbo car (mover). Há vários significados literais para chacra:

Roda
Círculo
Centro
Vórtice

 Além do significado literal há também alguns significados esotéricos:

 O Chacra denota a "roda de formação" (bhavacakra), ou "círculo da existência" (samsara) que é o cosmo fenomenal.

Segundo algumas correntes, um Chacra é um diagrama usado para determinar o tipo correto de mantra para uma situação particular ou um estudo.

A palavra Chacra se refere aos vórtices de piscoenergia que formam os principais "orgãos" do corpo etérico. Os chacras também são conhecidos como "lótus" (padma, kamala).

 Considere algumas das linguagens usadas para descreverem os Chacras, principalmente como visualizações meditativas:

 como uma flor;
como um vórtice de energia vivente girando;
como um ponto que emite energia vibratória;
como uma pulsação no campo de energia humano;
como correspondente aos complexos nervosos ou glândulas.

 Os Chacras atuam armazenando e transmitindo a energia universal, e cada um de nossos chacras interagem com o campo eletromagnético de energia, e a transforma numa energia que nutre nossas vidas.

 A Vida é energia e, portanto, os Chacras estão relacionados com a energia.
Nesta imagem, será apresentada a posição de cada Chacra. 1. Raíz 2. Umbilical 3. Plexo Solar 4. Coração 5. Garganta 6. Entrecenho (Terceiro Olho) 7. Coronário

 Cada Chacra nos oferece uma perspectiva diferente ante qualquer situação. Este mesmo ponto de vista, experimentado sob diferentes níveis de consciência, e sob este ponto de vista, adota significados completamente novos.

 Imagine um edifício de 7 andares, e imagine que cada andar é representado por um chacra. Situe-se no primeiro andar, e imagine-se observando da janela.  Você não consegue visualizar o mesmo em cada um dos andares. O campo de visão se modifica.  No primeiro andar, nossa visão é bastante limitada, ao passo que no sétimo andar temos uma maior amplitude, que expande nosso campo visual de reconhecimento. O mesmo acontece com os chacras. Porém , é muito importante saber o estado momentâneo das "janelas", e como estas representam nossas crenças. Há que se cuidar de mantê-las sempre limpas, de modo que possamos enxergar com a máxima claridade possível. E o fato de seguirmos mantendo um grupo limitado de crenças, faz com que nosso campo de ação fique muito reduzido e limitado, e esta limitação se manifesta de vários modos, como, por exemplo, o medo, enfermidades, incômodos, falta de energia, e até mesmo como causa de desequilíbrios emocionais.

 Nossos chacras sempre estão ativos, sempre funcionando, porém na maioria das vezes, atuam de forma desordenada, e isso se reflete na vida de cada indivíduo. Basta perguntar-se: Como é o seu relacionamento com os demais? Como andam suas finanças? Você atua com liberdade, ou suas atitudes são cercadas por medo ou dúvidas? Você conhece o amor? Seria possível manter-se num estado permanente de felicidade?

 Como primeiro passo para entender os chacras, devemos nos situar num papel de testemunha, vale dizer, que podemos viver nossos problemas sob duas perspectivas distintas: a primeira, e mais comum, é viver fechados com nossos problemas, atuando como real e efetivo personagem; a segunda, é olhar como espectador, ou seja, estamos com o problema, mas ele já não é mais nosso, não nos afeta, semelhante a assistir a um filme. Isto seria a técnica da testemunha e, desta forma, ampliamos nossa visão e nos damos a possibilidade de enxergar novas soluções.

 E a energia dos chacras, ainda que invisível, se infiltra em todos os aspectos de nossa vida, e ao nos darmos conta de como esta energia flui, podemos desviar a atenção ao que está, de fato, acontecendo, para apontar nossa atenção à energia que está presente por trás dos acontecimentos. É neste nível onde poderemos produzir uma verdadeira mudança. 

 Uma Pequena Descrição dos Sete Chakras

 Há sete chakras principais, ou centros de energia psicoativas, no corpo humano. Eles normalmente são listados de cima para baixo ou vice-versa dependendo do escritor. O fato é que os sete chakras são alinhados ao longo de um eixo verticalmente corrente pelo corpo que provê uma geometria natural nos chakras. Aqui eles são listados de cima para baixo.

 sahasrara ou chakra da coroa;
ajna ou chakra do terceiro-olho;
vishuddha ou chakra Laríngeo;
anahata ou chakra do Coração;
manipura ou chakra Umbilical;
svadhishthana ou chakra Sexual;
muladhara, ou chakra da base.

 O Sahasrara

 Este é o chakra mais alto. Fica de duas a três polegadas acima do topo da cabeça. Também é chamado o "lótus de mil  pétalas" (sahasra-dala-padma), o grande assento (maha-pitha), ou roda de éter (akasha-cakra ).

 * Ele é o ponto terminal superior do canal central (sushumna-nadi) e o destino final para a kundalini-shakti despertada. Quando o kundalini, a força de Kali, alcança este centro, isto sinaliza a fusão de Shiva e Shakti.

 * Os mil raios ou pétalas desse centro psico-espiritual é organizado em vinte capas, com cinqüenta pétalas cada. Cada pétala tem uma letra (matrika) do alfabeto Sânscrito escrita sobre ela formando um anel que é conhecido como "guirlanda das cinco-coroas" (panca-shikha-mala). No pericarpo do lótus está a "região lunar" (candra-mandala) que emite luz de nectarina. Contém um triângulo luminoso dentro do qual esta o "nulo" (shunya), também chamado de "ponto da semente suprema" (parama-bindu), o domicílio de Consciência-Felicidade transcendental.

 O Ajna

 Este é o chakra do terceiro-olho e está localizado no meio da cabeça ao nível das sobrancelhas. O nome "terceiro-olho" é derivado das comunicações telepáticas que os chelas (estudantes) recebiam de seus gurus. Conseqüentemente, o ajna-chakra também é chamado de guru-chakra. Mas um guru também é uma palavra que significa disprendedor de luz, de forma que uma derivação alternada poderia ter sido o aspecto de destruidor da escuridão do ajna-chakra.

 O deidades que presidem o ajna-chakra são Parama-Shiva e a Deusa Hakini.

 É dito que a ativação do chakra pela subida da Kundalini-Shakti conduz a poderes psíquicos chamado siddhi, inclusive clarividência e comunicação telepática.

 O Vishuddha

 Este centro também é conhecido como jalandhara-pitha e "grande entrada para a liberação" (maha-moksha-dvara). É localizado bem na garganta (kantha-kupa). O centro tem o bija mantra Ham, associoada com o elemento éter (akasha). A deidade para este centro é a Deusa Shakini.

 O Anahata

 Este é o Chakra do Coração que também é conhecido como o "lótus do coração" (hrit-padma), e é reconhecido como um local especial do divino desde os tempos dos Vedas. O coração sempre foi venerado como o assento da Divindade e como a localização de onde veio o imortal som do om, que não é produzido por nada, mas pode ser ouvido.

 O deus que está presidindo anahata é Pinakin, a deusa que o preside dão os três olhos amarelados de Kakini. O centro de coração é comparado à legendária árvore dos desejos. É o "domicílio do cisne" (hamsa). É dito que ativação deste chakra pela subida da Kundalini-Shakti conduz ao siddhis do conhecimento imensurável, clariaudiência, e clarividência.

 O Manipura

 De acordo com o Shat-Cakra-Nirupana há uma "região triangular"  de fogo dentro deste chakra.
O deus que preside este centro é Rudra, a deusa que o preside é Lakini. A "sílaba semente" (bija-mantra) é Ram que pertence ao elemento do fogo.

 De acordo com o Shiva Samhita, o yogi que contempla esta estrutura esotérica não só vence a doença e a morte mas também adquire a habilidade para entrar em outro corpo, como também fazer ouro, descubrir a cura medicial, e localizar tesouros escondidos.

 De acordo com o Shandilya-Upanishad, é dentro do Manipura que a psique (jiva) reside como uma aranha em sua rede.

 O Svadhisththana

 Este chakra tem Vam como "sílaba semente" e pertence ao elemento água (ap).

 Este centro está presidido pela deidade Vishnu e a deusa Rakini.

 O centro é associado com a sensação de gosto (rasa), as mãos, e fertilidade simbolizada pela imagem de um monstro aquático semelhante a um crocodilo.

 O Muladhara

 O mais baixo dos sete principais centros psicoenergéticos (chakras) do corpo.

 Sua "sílaba semente" é Lam que pertence ao elemento da terra.

 O centro está presidido pelo deus Dviranda, e sua deusa é Dakini. Este centro contém o triângulo radiante chamado kama-rupa (formador do desejo) dentro do qual é encontrado o falo dourado (lingua) de Shiva. Este chakra é a fonte do canal central (sushumna-nadi) da força-vital, e o lugar de descanso da kundalini-shakti.

Equilibrando Nosso Centro

 Antes de irmos direto ao estudo dos Chacras, merece atenção este tema, que é de vital importância, e para tornar o estudo mais agradável, deixaremos de lado, por ora, os nomes sâbscritos dos respectivos chacras nesse idioma.

 Divide-se esta fase em três pontos: O Equilíbrio,  Depuração de Crenças e Experimentando as Sensações.

 Primeiro, temos que fazer uma verdadeira busca do equilíbrio próprio. Quando nossa vida está desequilibrada, os chacras também estão e, evidentemente, nosso Centro de Equilíbrio está em desarmonia . Neste caso, não se pode trazer equilíbrio a nada, pois para cada coisa que fazemos partimos do pressuposto do desequilíbrio. Assim, se quisermos equilibrar algo, há que se partir, preliminarmente, do próprio equilíbrio. Vale lembrar que nossos chacras conectam-se e comunicam-se com nosso Centro. Então, temos que "ordenar" este centro. Isso não é nada simples, pois os desequilíbrios de nossa vida vêm do passado, resultados de antigas crenças, vivências e experiências passadas que influenciaram na formação de todo um esquema de vida e personalidade e, provavelmente, este esquema não deve ser o melhor.

 Como primeiro passo, recomenda-se o seguinte exercício de yoga:

Pare com seu peso distribuído igualmente em ambos os pés. Incline seu peso ao pé esquerdo, de forma que não haja peso sobre o pé direito, desde cima, pressionando contra o lado interno de sua perna esquerda. Alongue-se de cima a baixo, evitando que seu quadril avance para o lado esquerdo. Dobre sua perna (conforme a ilustração) e junte as palmas das mãos em forma de oração, na altura do peito. Encontre o ponto de equilíbrio de seu corpo.

Este exercício  ajudará a trazer equilíbrio ao teu corpo, lembrando-se que o equilíbrio demonstrado pelo corpo é o mesmo que se constata na mente e no espírito, e se o equilíbrio começa a refletir em seu corpo, refletirá também em seu Centro. Verifica-se que, a princípio, você cambaleará ao fazer o exercício, mas depois, apenas alguns ajustes nos dedos dos pés serão suficientes para equilibrar-se. 

 Da mesma maneira isso se refletirá em sua vida. Quando estamos desequilibrados, não podemos tomar decisões acertadas, e quando as tomamos, serão tardias ou, provavelmente, inadequadas. Mas quando estamos em equilíbrio e nos é apresentado um problema, teremos apenas que fazer "alguns ajustes", e assim teremos a certeza de termos tomado a decisão certa, com segurança e plena consciência.

 Mas somente este exercício não é suficiente, o que nos faz percorrer um longo caminho, caminho este exclusivamente de nossa parte, para tomarmos o passo seguinte. 

 Depuração de Crenças

 Agora, teremos que nos ocupar em reconhecer determinados aspectos de nossa vivência e personalidade; fazer um mapeamento de tudo aquilo que gostamos ou que nos causam sofrimento. Quando vivemos num meio de sofrimento e dor, significa que escolhemos seguir um caminho equivocado, e a dor não é requisito para nenhuma aprendizagem. É uma opção de vida; é escolher entre o caminho de aprender por intermédio da dor ou da felicidade. A decisão é sempre de cada um. 

 Uma vez que se tem em mente quais pontos necessitam de mudanças, é preciso voltar no passado para investigar em qual momento de sua vida você escolheu adquirir esta condição de vida. Por exemplo, talvez neste momento você seja uma pessoa possessiva, que goste de controlar a vida dos demais. Pergunte-se: sou o filho mais velho? Talvez recaíram sobre você grandes responsabilidades, e isso se reflete em seu comportamento agora. Talvez seja muito inseguro e dependente, e aí pergunte-se: sou o filho caçula? Se é, seguramente todas as pessoas ao seu redor solucionavam seus problemas, negando a oportunidade de aprender a fazê-lo. Note, no entanto, que estas linhas não constituem-se num manual, e as experiências não esgotam-se em si mesmas. É preciso analisar profundamente por todos os pontos vividos por você, durante sua vida, e que lhe trouxeram influências dolorosas de toda ordem. Só assim, será possível pesquisar no seu passado e obter uma conclusão satisfatória do que você é hoje, e de como tais fatores contribuíram para a formação da sua personalidade/caráter.

 E, deste modo, gradativamente vá analisando sua personalidade, suas experiências e as conseqüências delas em toda sua história de vida. E uma vez adquirida a consciência da origem de suas crenças, será muito mais fácil eliminá-las.

 Experimentado as Sensações

 É evidente que não podemos saber quando conseguimos chegar ao equilíbrio se não o conhecemos, ou sequer o experimentamos, e a continuação é um exercício para obter as sensações que se percebem quando se encontra o equilíbrio.

 O propósito deste exercício é viver o prazer, a segurança, o amor, o poder, etc., como se os estivéssemos vivendo na prática, e desta maneira, conheceremos as sensações produzidas.

 Exercício:

 Fique numa posição cômoda, confortável, e imagine ou lembre-se de alguma situação que te traga a lembrança de uma tranqüilidade perfeita. Imagine o cenário em sua mente, uma cena onde possa sentir-se em harmonia com toda a plenitude da vida.

Sinta essa experiência aqui e agora, faça com que a emoção desse momento seja uma experiência que você possa sentir.

É aí que você experimenta o Chacra do Coração.

 Este exercício pode ser feito com cada um dos chacras, penetrando nos sentimentos de segurança, amor, poder, criatividade, ou qualquer outro que você queira estimular.

 Ao integrar esta experiência ao tempo presente, você estará ativando o chacra e, essencialmente, estará experimentando a energia do chacra despertado. E tendo encontrado o ponto de equilíbrio de cada chacra, simultâneamente com nosso "centro de equilíbrio", é que podemos passar ao estudo de cada chacra de forma individual.

 Primeiro Chacra

 O Instinto de Sobrevivência

 Cor: Vermelho Cristais: Rubi, granate, obsidiana Localização: Base da coluna; cóccix

 O primeiro chacra se encontra ao fim da coluna vertebral, na base da coluna, região do cóccix. É a raiz do ser, a conexão mais profunda do seu corpo com a terra.

 Com este Chacra podemos associar o instinto animal que todo ser humano carrega, ou seja, o instinto de sobrevivência. É neste ponto onde se preenchem as necessidades básicas e primárias. Representa nossa condição material, o sexo somente como reprodução e preservação da espécie.

 É uma etapa onde devemos atender a nossa natureza animal.Partindo deste tópico, vamos aqui buscar o nosso equilíbrio.

Pergunte-se: Me sinto bem no lugar onde vivo? No emprego ou trabalho que desempenho?

Se observarmos os animais, nos damos conta que cada um deles têm um habitat diverso e um estilo de vida diferente, e cada estilo de vida associa-se com a forma de ser de cada animal, portanto, há um bom nível de desenvolvimento e evolução. Agora, se nós não nos encontrarmos em "local adequado" e vamos contra o que somos, esperamos e desejamos, existe uma luta constante dentro de nós, e esta luta, enquanto perdurar, faz com que nossa energia permaneça em estado de desequilíbrio. 

 Uma boa maneira de manter o equilíbrio de nosso primeiro Chacra é tendo um contato com a natureza. O homem está unido a ela, e ambos têm a mesma origem. Muitas pessoas reencontram a si próprias vivendo nas montanhas ou campos. Mas os casos não são todos iguais, porque, muitas vezes, bastaria trazer à nossa casa flores ou plantas, ou adotar uma árvore como um verdadeiro amigo. É uma questão de analisar em qual local você se sinta melhor. 

 Neste chacra é onde se define o sentido do ser, o que quer dizer, o instinto de defender o que é nosso ou deixar aquilo que defendemos ser absorvido pelos demais. É aqui onde criamos consciência de tudo. Se queremos buscar uma base mais sólida, que te oriente acerca de si próprio, se se está bem ou mal, pergunte-se com qual princípio você atua e toma decisões: Com fé ou com medo??? A fé o e o medo são fundamentais, porém, é um ou é outro o predominante. A fé te levará longe e adiante, onde permeia o fluxo da vida. O medo, por outro lado, te separa da vida.

Desequilíbrios no Primeiro Chacra

O sinal chave que nos indicará quando nosso Chacra esteja em desequilíbrio será a insegurança. Se sentimos que não temos recursos suficientes para cobrir nossas necessidades econômicas, roupas, casa, comida, etc., então criaremos um sentimento de insegurança e agiremos de acordo com esta insegurança, como se guiados por ela.

 Ao fazer parte deste jogo, estaremos criando mais armas de insegurança e instabilidade, participando de uma cadeia interminável. Há que se lembrar que nossos desequilíbrios externos são provenientes do desequilíbrio interno, e não o contrário, e é agindo de dentro para fora que podemos fazer as mudanças desejadas.

Caso sinta-se inseguro por uma dívida, que não foi paga por falta de dinheiro, faça o seguinte exercício:

Visualização de Abundância

 Disponha-se a dar um passeio pela natureza, para conectar-se com ela; observe toda a abundância que existe nela, observe as árvores... as plantas... as nuvens... o Sol!!!

Observa como flui uma fonte de vida através dela, a energia da vida está com ela... e se expande....

Agora, tome consciência dessa energia de vida... descubra que está contigo, que tem estado contigo sempre... observe como teu coração, teus pulmões e todos os seus órgãos não funcionam à sua vontade.

 É a energia de vida que está presente! Essa energia flui através de você.... e se expande!!!

Para que nossa vida funcione naturalmente bem, é necessário identificar se estamos no lugar adequado, ou seja, se estamos desenvolvendo nossas próprias necessidades ou a dos demais que convivem conosco. Quando escolhemos alguma carreira ou profissão imposta ou quando devemos "fazer o correto" e não nos perguntamos se "o correto" é realmente o que queremos, estamos caminhando para o lado oposto; estamos vivendo uma vida sem qualquer alicerce para nós mesmos. E acabar com conceitos ou esquemas previamente estabelecidos traz um resultado muito saudável. Cada um tem seus próprios gostos, inclinações e, sobretudo, vocações. Nossa direção deverá ser aquela que nos permita a maior expansão no que diz respeito ao que desejamos. É imprescindível identificar em qual área nos encontramos plenamente satisfeitos, perguntando-se, inclusive, se poderíamos fazer de nosso hobbie nosso trabalho ou emprego.

Mantendo o Equilíbrio

 Às vezes, o conceito de primeiro Chacra pode parecer um pouco violento. É como dizer que está em vigor a Lei da Selva: matar ou morrer. Mas se não cuidarmos e defendermos o nossos ser, que sentido tem a vida?

 Vamos tratar de reconhecer se o primeiro Chacra está equilibrado, e a continuação vem elencada nos pontos que deverão ser identificados:

 Segurança em nossas ações
Conhecimento de como fundamentar nosso ser
Sentir-se conectado com nosso corpo e com o planeta
Consciência aguda dos instintos que protegem o ser

 Exercícios para manter o equilíbrio

 Se deseja começar de maneira imediata, pode ser praticado exercício de visualização da Mãe Terra; com este exercício você se conectará justamente à energia da terra, expandindo-a através de seu corpo.

 Outra opção é a prática de esportes, que vão diretamente ao primeiro chacra, principalmente aqueles que são executados com muita competência, técnica, risco e esforço físico, a exemplo do futebol, boxe, pára-quedismo, corrida de automóveis, etc.

 A Postura da Árvore (exercício da yoga que vimos anteriormente), também  pode ajudar a manter o equilíbrio,  praticando-se de outras formas, adotando a postura de um guerreiro ou de defesa, para ativar o poder de sua natureza animal.

 Busque sempre o contato com a natureza e sinta-se em conexão com ela, tomando a consciência de que suas raízes são da mesma origem vital que esta natureza possui.

 Carregue-se de energia com a cor vermelha; visualize seu poder e vitalidade que correm através de você. Vista-se de vermelho e saia pela rua, levando consigo um rubi ou um granate, sintoniza-se com essa cor de mil e uma maneiras. Isto o ajudará a equilibrar-se com suas paixões.

É muito importante ressaltar que conviver com o medo obstaculariza totalmente nossa mente. É um sentimento que necessita permanecer guardado, para que em casos de extrema necessidade este sentimento saia e nos defenda. Mas embasar nossa vida e nossas ações no medo, nada nos trará de benéfico, fazendo somente que nos confundamos, deixando  escapar a oportunidade de agir corretamente num momento de perigo real.

Sem a presença do medo poderemos liberar nossa consciência e também nos concentrarmos em coisas muito mais agradáveis. É por isso que ele precisa estar "guardado".

Segundo Chacra

 A Busca do Prazer

Cor: Laranja Cristais: Carnélia, âmbar Localização: Região Pélvica

O segundo chacra está ligado ao prazer, às sensações e emoções que isto produz em nós, ao sexo, à sensualidade e nossa aparência física.

 A perspectiva deste segundo chacra será o magnetismo. Pense: o que te atrai e o que você rechaça? Ter uma vida cheia de magnetismo nos faz desfrutar com qualquer sensação prazerosa, por menor que seja. Mas, ao mesmo tempo, ao avivar este magnetismo ficamos suscetíveis de penetrar numa zona de perigo, onde podemos perder o controle de tudo, de modo que quando nos sentimos atraídos de maneira desmedida ao sexo, ao álcool, cigarro, chocolate, drogas, etc., tudo isso pode converter-se em nosso ponto central, fazendo-nos passar a vida perseguindo tais coisas sem nunca sentirmo-nos satisfeitos. E, à medida que vamos vivenciando e convivendo com estes excessos, nosso coração e nossas emoções vão perdendo a sensibilidade, porque precisaremos mais e mais deste tipo de experiência. Naturalmente, isso nunca nos levará a realização alguma, já que sempre estaremos esperando por viver uma experiência cada vez mais prazerosa, até que percamos por completo qualquer noção de limite.

Existem condutas que saem de todo o contexto moral que têm o propriedade de nos deixar em situação instável, de desconforto e de vazio. Para não cair nos excessos, devemos nos situar com o ponto médio, ou seja, ter consciência das emoções e sensações, viver a experiência a distância, sem nos trancarmos; conhecer, através do poder da mente, a sensação de determinada experiência sem estar dentro dela ou vivê-la diretamente, tal como o espectador. Como exemplo, tem-se o exercício adiante.

Sentindo o Prazer

Pense e escolha alguma ação prazerosa em que você é parte dela. Experimente, com sua  consciência todas as sensações de prazer que ela te proporciona. Em qual parte do seu corpo se concentram todas essas sensações? Feche-se completamente nesta experiência e viva-a como se estivesse dentro desta realidade.

Trate de fazer este exercício com riqueza de detalhes, desfrute ao máximo do prazer em todo o seu potencial. Pode acontecer que, ainda não terminado o exercício, você se sinta saciado, e observará que os mais variados setores de sua vida podem completar-se com menos, e você já não mais precisará de excessos. E poderá viver a beleza e o prazer com controle.

 O Equilíbrio no Segundo Chacra

 É possível notar quando nosso segundo Chacra está em equilíbrio porque temos uma paixão controlada pela vida, e a desenvolvemos e expressamos de maneiras muito criativas. Se nossa vida sexual está em harmoni a com nossas necessidades, podemos ter um intenso enriquecimento íntimo, bem maior que a própria vontade de desfrutá-lo.

Quando chegamos ao ponto de apreciar e nos integrar à beleza da vida, à natureza, à arte, à criatividade, à nossa própria[ beleza física, quando podemos nos divertir de forma saudável sem causar danos ao nosso organismo, e podemos "fazer amor" no lugar de "ter sexo", pode-se dizer que estamos em equilíbrio. Se, além disso, tomarmos consciência de que, a cada um destes elementos, os podemos fazer nossos, utilizando-os no momento que quisermos, desenvolvendo nosso magnetismo e exercendo essa força de atração para as coisas mais belas da vida (lembre-se do poder do pensamento positivo), então, podemos nos convencer que estamos em equilíbrio.

Neste ponto, desfrutamos plenamente de todas as coisas que a vida nos dá e oferece no tempo presente, e já não mais nos preocupamos com aquilo que não temos.

 Desequilíbrios no Segundo Chacra

 Qnuando nosso Segundo Chacra esteja em desequilíbrio, é claro que apenas o exercício anterior nao terá ajudado muito, mas mesmo assim, sigmos na investigação de experiências prazerosas. Neste ponto, o sexo entra com um papel determinante, podendo converter-se em obsessão, acentuando inclinações aos vícios e tudo o que estimule o prazer, sem que tenhamos controle sobre ele. A busca é interminável, e ao mesmo tempo em que nos dá prazer, sentimos um imenso vazio. Podemos desenvolver a possessão por medo de perder nosso estado de prazer, e sendo estes os fatores que incitam nossas sensações, a busca pelo prazer torna-se destrutiva.

Outra forma de desequilíbrio é a preocupação constante por nossa beleza exterior, na medida em que nos sentimos diminuídos em relação aos outros, num estado de plena comparação, ou até mesmo quando vivemos num estado dependente do que dita a última moda, tudo isso com o intuito de agradar aos demais. Dietas permanentes e a anorexia são as chaves para detectar nossa recusa em encontrar nossa personalidade, alimentando o desejo de, cada vez mais, tornar-se alguém atrativo.

 Equilibrando Nosso Segundo Chacra

 Como exercício, cada vez que se tenha uma experiência satisfatória, feche os olhos e reviva as sensações detalhadamente.

 Ao fazer amor com seu(ua) parceiro(a), da mesma forma, feche os olhos, aproveite mais tempo das sensações vividas, sempre centrando-se nelas, e dê graças pela oporunidade de vivê-las em todos os aspectos e momentos. .

 Note que cada célula de seu corpo está vivendo este estado de prazer. E se você cultiva a sensação de satisfação, notará que isso te leva até um estado de consciência de plenitude e realização. .

 Mantendo o Equilíbrio

 A fim de manter essa formosa energia em apreciar a beleza da vida, são sugeridos alguns pontos.

Busque um tempo para si: Às vezes, deixar de lado todas as responsabilidades pode trazer resultados muito bons, em termos de saúde mental. Dar-se um tempo para um longo e espreguiçador banho; escutar música e entegrar-se com ela, reativando os sentidos; ter contato freqüente com a natureza; passe um dia na praia ou na montanha; ou simplesmente desfrute do vento em seu rosto e da bênção do sol. Isso fará com que se despertem nossas sensações, nos lembrando de todas as coisas belas que temos ao nosso alcance.

 O momento do romance: Muitas vezes, a carga de trabalho e a escassez de tempo faz com que esqueçamos do romance e do amor. Procure lembrar-se de como conquistou sua namorada, e de como você se esforçava para agradá-la e aprazê-la, e de como aquilo te dava alegria. Busque sempre um tempo para organizar um jantar à luz de velas, um passeio, um cinema ou teatro, um bilhete escondido em sua carteira (para que ela o descubra depois). Estes são ingredientes simples, mas fundamentais ao ponto de avivar ao parceiro; são detalhes que não implicam em qualquer inversão econômica, e podem ser feitos sempre.

 O Universo nos dá tudo o que se tem em termos de beleza, e põe ao nosso alcance. Basta que despertemos a centelha que nos permita abrir e ter acesso a ela, apreciá-la e vivê-la em toda sua plenitude.

 Terceiro Chacra

 O Instinto do Poder

Cor: Amarelo Cristais: Âmbar, turmalina amarela, citrino e  topazio. Localização: No plexo solar

O Terceiro Chacra equivale ao auto-domínio e auto-determinação; é nossa decisão, é a forma pela qual nos dirigimos com firmeza e energia convencidos do que queremos. É o auto-controle e o senso de restrição.

 Aqui, reconhecemos a nós mesmos, e reconhecemos nossa força e poder, marcando nossos limites ao dizer "sim"quando realmente queremos, e pelo mesmo poder sabemos o momento de dizer "não", de acordo com uma absoluta convicção desprovida de culpa e sem ultrapassar quaisquer outros limites.

 O discernimento é a característica principal deste terceiro Chacra; aqui encontram-se nossa ética e nosso código moral. É auto-conhecimento para discernir até onde podemos chegar para conseguir atingir nossas metas para, depois, atuar. É determinar com clareza os passos que daremos. É o hino do "eu posso".

 Desequilíbrios do Terceiro Chacra

 O desequilíbrio em nosso terceiro Chacra pode desenvolver-se em dois extremos.

 Pode ser diretamente na força desmedida para conseguir o poder, a competência e ambição. Nestes casos, o importante é chegar onde queremos nao importando o preço. A frase mais aplicável a este comportamento seria "O fim justifica os meios". Aqui, nao há ética ou moral, e pode-se ver em qualquer possibilidade a obtenção do poder. O homem tem uma preocupação natural em nao deixar escapar as oportunidades, com o propósito de mostrar aos demais que podemos e que somos os melhores.

 No outro extremo se encontra a culpa, se dissermos que não nos sentimos culpáveis. é uma situação onde todos estão adiantados a nós ante às oportunidades, e estas, quando nos chegam, nao tomamos sequer qualquer atitude. Aqui, o "servir" se converte em submissão. E neste extremo nao lutamos e não defendemos nossos direitos. Falta-nos a auto-estima  e auto confiança, e por este motivo sentimos ser não merecedores de nada, e de nada vale lutar, Permitimos que todos abusem de nossas atitudes subservientes, e assim, os outros sempre tomam a direção de nossas vidas levando-nos a caminhos que não desejamos trilhar, e sempre acabamos por fazer aquilo que não queremos. Ao final, resta um grande sentimento de frustração e impotência diante de tudo e todos.

 Mantendo o Equilíbrio

 A qualidade mais importante que temos que manter acesa no equilíbrio é:

Ser capaz de concentrar tua vontade para atingir o que quer realizar, e relaxar essa vontade para disfrutar o que efetivamente foi conseguido.

Esta forma de equilíbrio te dará tranquilidade, segurança e fará com que reine um grande sentimento de eficiência.  

Esta é a expressão equilibrada do êxito, é o ponto médio onde chegamos ao nosso objetivo sem entrar em qualquer conflito ou disputa, demonstrando ao todos os demais que "sim, eu posso". É chegar à finalidade sem causar danos a nada e a ninguém, tampouco a nós mesmos, ainda que atraírmos problemas de grande complexidade, pois, quanto ao poder, se nos situarmos no canal de luta e conflito, somente atrairemos pessoas com a mesma "ideologia". E neste caso, quanto tempo duraria este conflito? Certamente, uma vida inteira.

Exercício

 A próxima vez que sentir ter entrado conflito, responda às seguintes preguntas:
Te sentes realmente ameaçado? Estão em perigo sua sobrevivência ou segurança?
Te preocupa realmente o resultado?
Te importa verdaderamente perder o ganhar a disputa?
Respondidas estas perguntas, analise se suas respostas são questão de honra ou de Ego; identifique se se trata de uma realidade ou de uma idéia fictícia. No caso de serem todas afirmativas todas as respostas, aí será necessário fazer uso do intelecto e uni-lo à ontade por meio do discernimento.

Quando estiver nun momento de indecisão ou desequilíbrio, tome o tempo necessário para ativar e equilibrar seu Terceiro Chacra. Depois, confie no resultado e, por conseguinte, na decisão que será tomada sobre o ponto que te causa inquietação. Não tome decisões rapidamente sem usar de seu intelecto. Faça uma longa e profunda respiração e dê o tempo necessário ao problema em questão.

Não faça muitos rodeios diante de um problema, porque se atrelando desta forma apenas conseguirá aumentar o grau de confusão e causar um enorme desperdício de energia, sem jamais chegar a uma conslusão confiável.

E uma vez perdido o controle, porque habitam sua mente vários outros problemas a resolver, procure um lugar tranquilo e pense o que você faria se, no lugar de tantos problemas, você só tivesse apenas UM. Como você resolveria? Assim, tome um a um dos teus problemas como se fosse o único, e verá que você próprio tira um peso enorme que te esmaga, e você terá utilizado sua enervia de maneira muito mais proveitosa.

 Quarto Chacra

 A Busca do Amor

Cor: Rosa Cristais: Aventurina, quartzo rosa Localização: O Coração

Nosso quarto Chacra é o nosso centro, é o vínculo entre o mundo espiritual e o mundo material. É nossa força e nosso poder maior: O Amor.

 Viver regidos pelo amor implica em abrir nosso conração, vivendo a vida sem vedos e - o mais importante - tendo muita fé.  Quando somos capazes de crer na vida, no universo, nas pessoas, em nós mesmos, em Deus, estamos tendo fé. A fé nao permite a dúvida nem o temor. pois cremos em algo ou alguém, e nada nem ninguém pode fazer com que deixemos de crer. Ao desejarmos algo, temos fé, temos a capacidade de dar os passos que nos levarão à meta final. Isso é aplicável quando desejamos desenvolver nossa vocação ou queremos fazer o que mais gostamos, o que disfrutamos e tudo aquilo que realmente nos mantém vivos. E quando queremos algo e agimos para completar a meta,  estamos abrindo nosso coração.

 Quando amamos, quando ajudamos desinteressadamente, quando vivemos com a intenção de fazer felizes os demais, abrimos nossos corações.

 Quando decidimos viver desse imenso caldeirão borbulhante chamado amor, estamos protegidos por Deus, nao havendo mal que nos chegue e nao há dano que nos toque. A atração que se exerce é tão forte e grande que, como imãs, começamos a atrair todas as coisas belas, as vivências mais plenas, as circunstâncias mais produtivas, a abundância, a prosperidade. E todas as pessoas, bem como a cada uma delas, que estajam sintonizadas neste canal de amor recebem as dádivas. Ocorre tudo ao contrário quando vivemos dentro do desamor, na violência, na maldade, etc., e assim vivemos também desprotegidos. Estamos falando de energia, e como tal, estaremos atraindo o mesmo, em todas as suas manifestações.

 Viver dentro do amor deve ser uma decisão tomada mem plena consciência, e ele representa também o amor a si próprio. O amor a si próprio não é, de forma alguma, acrescentar ao ego ou atuar de forma egoísta. É aceitar tudo o que de bom oferece a vida, e fazê-lo como nosso. Em momentos de baixa auto-estima, aceitamos todos os males, nao lutamos por aquilo que nos é de direito, permitimos abusos, enfim. Porém, quando decidimos admitir todo o universo de amor que está dentro e fora de nós, nesse momento temos o coração aberto e estamos plenos de fé, porque da vida, só podemos esperar o melhor, e nao aceitamos menos.

 A Perspectiva

 Os primeiros sinais que nos indicam a abertura de nosso coração ocorrem quando desfrutamos das coisas mais simples, em outras palavras, quando conhecemos a felicidade por instantes.

 Quando vivemos no amor nao existe competição ou rivalidade; pouco nos interessa permanecer na de defensiva, porque não consideramos que o ataque seja para nós.

 Vivemos em equilíbrio, paz e tranquilidade, e onde perdura a fé, nao tem sentido existir margem às preocupações. Elas simplesmente nao existem.

 Começamos a visualizar nosso reflexo nos demais, começamos a compreender nossos semelhantes, e deste ponto de partida que se chama "coração", sentimos a necessidade de cooperar e estender nossa mão à humanidade, despertando a compaixão.

 Iniciando nosso caminho deste nível, é muito fácil ficar exausto por tudo o que damos aos demais. Há que se ter em conta que o Universo é uma fonte inesgotável de recursos, mas nós não, pois temos limitações, nao podendo oferecer e dar o que não temos. Neste caso, é importante reconhecer onde se encontra nossa fonte de energia. Muitos a encontram na arte, nos esportes, no contato com a natureza, e cabe a cada um analisar e detectar o que é mais salutar para carregar as baterias e poder seguindo em frente doando aos demais sem cansaço ou exaustão.

 Temos consciência da abundâcia, nós a percebimos, a vivemos e a transformamos nossa. Sabemos que o universo é uma fonte inesgotável, portanto, alcance-a para todos.

 A alegria é a consequência natuaral quando temos em equilíbrio noss quarto Chacra, e ao conhecer sua harmonia, é mais fácil equilibra-lo quando algo nao vai bem. Uma vez conhecido o estado de paz, nao queremos jamais deixá-lo, e quando algo desestabiliza nossa harmonia, basta conhecer a causa para rapidamente voltar ao estado nautral de alegria, a alegria de viver.

 Estando equilibrado nosso Quarto Chacra, o sexo toma uma matiz a uma orma diferente, pois já não se trata de somente de satisfação ou prazer, e também nao se trata de liberação de energia reprimida ou necessidade de sentimento de poder.  Trata-se, agora, de um estado de "dar e receber", abrindo-se as mais diversas portas dos níveis superiores da intimidade. Fazer amor agora significa fazer amor com os deuses e deusas, e com o seu companheiro(a) ao mesmo tempo, muito além de um intercâmbio puramente físico. Trata-se de fazer amor no nível físico, emocional, mental e espiritual.

 Desequilíbrios no Quarto Chacra

 O sentimentalismo é o principal componente de um quarto Chacra desequilibrado. A dependência emocional pelas pessoas, desde nossos pais, companheiros, namoradas, filhos, são alguns dos exemplos. Este tipo de conexão resulta  bastante dolorosa e desgastante para ambas as partes, já que decidimos viver um amor com ataduras, e devemos ter em mente que a finalidade deste chacra é a própria liberdade. Neste caso, inclusive, se pode chegar a fazer coisas para agradar aos demais, pagando o preço de ser aceito num determinado grupo ou segmento de pessoas.

Outro exemplo de desequilíbrio percebe-se na frase "é melhor dar do que receber". Basicamente, nesta crença começamos a dar a todos muito mais do que recebemos, nos voltamos mais genterosos e recusamos qualque rmanifestação de ajuda dos demais. E disto resulta uma contraprodução, já que devemos pensar que se alguém oferece de algum modo seu auxílio, é de boa intenção, e sentiriam-se felizes em poder ajudar-nos. Então, porque negar-lhes essa manifestação e fazêr com que sintam-se desprezados com nossa negativa? Não tem sentido  negar o auxílio, que muitas vezes é bem vindo.

 Outro erro é a compaixão levada aos extremos. Cremos que, quando nosso coração "vive dentro do amor" temos que suportar o que quer que seja "em nome do amor". Assim, a compaixão se converte numa ponte de culpas e vergonhas, limitamos seriamente nosso campo de ação poruqe sempre estamos cuidando de não causar mal a ninguém, mas até que ponto nossas ações causam um mal real a alguém? Essa é uma grande chave, e deve estar sempre na consciência: nunca devemos agir se sabemos conscientemente que da nossa ação resulta mal a alguém. E o dano deve ser real, e não de mera suposição. Do contrário, pode ser que alguém nao se atreva a ser comerciante por não querer "tirar" dinheiro dos outros.

 E um pensamento assim nos leva a sofrer pelo sofrimento de todos os demais à nossa volta, e ainda que o sofrimento seja parte constante da vida, nao devemos nos cercar com os sofrimentos alheios, porque, uma vez mais, se representaria numa dependência emocional. É necessário atuar como espectadores ante este tipo de circunstâncias e, inclusive nossa própria ajuda, volta-se mais clara e acertada sob este aspecto.

 Os desequilíbrios no Quarto Chacra provêm de nossos chacras anteriores desequilibrados. Antes de trzer equilíbrio ao chacra do amor, vale tratar primeiro os problemas e inseguranças que partem dos primeiros chacras, e verá que, automaticamente, o quarto chacra se equilibraá também.

 Mantendo o Equilíbrio

 Manter o equilíbrio de nosso quarto chacra é uma árdua tarefa em tempo integral. É muito simples que, uma vez reconhecida a estância desde nosso coração, nos voltemos a cada momento por viver a partir de nossas emoções incontroladas. Porém, ao adquirir a consciência de que noso coração está bem ali, e que podemos viver nossos dias partindo deste mesmo coração, estamos fazendo com que, pouco a pouco, o desequilíbrio emocional desapareça, e esta situação se torne uma constante, um estado natural do indivíduo: um coração pleno de amor na sua mais pura concepção.

 Então, nos daremos conta que viver desde o coração é viver uma vida completamente diferente àquela que até então vivíamos, e a alegria, a felicidade e a paz encontram-se permanentemente conosco. Ao invés de nos concentrarmos e nos fecharmos apenas nos problemas alheios e sofrê-los na própia pele, passamos ao estágio de tomar a ação correta para resolvê-los, beneficiando, desta forma, ambas as partes.

 Extingüindo-se o sentimento de separação, passamos a nos integrar totalmente com todos, disfrutando em toda a pelnitude o milagre da vida.

 Se as disputas e as batalhas dentro de nossa vida e nosso coração terminam, os problemas continuam a se apresentar como ocorre na vida de qualquer um, porém nossa atitude foi modificada, a solução do problema emerge rapidamente e por outra perspectiva, sem sofrimento. É com se o problema não fosse realmente nosso, completamente alheio, como se fôssemos espectadores da vida.

 As Diferentes Manifestações de Amor

 Agora veremos como equilibrar o amor em nossas vidas, partindo deste o amor pessoal, que é o chamado "emocional", avançando até o amor universal, onde o equilíbrio vislumbra-se na sua forma mais perfeita.

 Amor Pessoal: Este tipo de amor é o que mais disfrutamos, é o que se gera com nossos seres queridos e com as pessoas mais próximas. É o amor de namorados, onde a paixão e as emoções se aproveitam em grande escala, ao ponto de querermos que seja eterno. Amando nesta etapa, com o coração aberto, nao será difícil para permanecer neste estado de forma permanente, bastando que para a chegada do noivado, do casamento, da conquista e dos detalhes estejam vivos dentro do matrimônio. Se nao se cultiva o amor com os divertidos detalhos do "amor adolescente", em pouco tempo esse amor esfriará, ficando preso ao "amor maduro".

 Nesta etapa existem apegos ao nível emocional, e isto faz que se manifeste em forma de medo, e o medo de perder a(o) parceira(o) é um deles. E, diante desse quado, conclui-se que estamos vivendo a partir de nossos chacras inferiores.

 Quando equilibra-se o amor compassivo, este temor diminui para disolver-se totalmentte com o amor universal.

 Amor Compasivo: Este amor parte do amor pessoal; começamos a sentir compaixão por nossos seres queridos e com nsso coração desperto, desejamos somente a ajudá-los em tudo.

 Esta compaixão se expande por todos os seres, porém já não nos fechamos mais, e vivemos os problemas sem que isso nos produza sofrimento, e a todos podemos contagiar desta alegria de viver e disfrutar de nosso auxílio, porque já nao somos mais parte do sofrimento do mundo, ao contrário, de todo o mundo, apenas um sofrimento.

 O perdão é a parte mais relevante neste tipo de amor, necessitando-se muita compaixão para aceitar que todos nós temos "uma parte obscura" que se desloca e provoca males, de forma consciente ou inconsciente. Mas, por outro lado, sabemos compreender e perdoar.

 Amor Universal: Esta é a expressão máxima de amor; aqui se unem todos os nossos chacras, e vivemos o amor pleno de maneira impessoal.

 Sentimos como a energia do universo flui através de nós atraiendo pessoas e circunstâncias que nos presentearão com alegria, paz, felicidade, etc. Atuamos como imãs e desfrutamos da vida. Já nao existe mais temor à carência porque a abundância é parte efetiva de nós mesmos.

 Aqui já não há desequilíbrios nem esgotamentos por dar o que nao se tem. Ao nao existirem apegos, é mais fácil conectar-se com a fonte que te provê energia, doando sem que isso afete o te produza cansaço; já nao há dependência emocional com nada, porque vive-se a partir do coração e do amor que lui através dele.

 O medo nao desaparece completamente, poruqe é um sentimento humano, mas nao ocupa mais nossa atenção, e em seu lugar, vivemos a partir da própria fé.

 Quinto Chacra

 A Voz da Expressão Criativa

 Nosso Quinto Chacra se encarrega de nossa creatividade, em sua mais ampla expressão. 

Quando falamos de ciratividade, nao só estamos falando de artes, pois certo é que nem todos estão aptos a desempenhar uma atividade artística, ainda que tenha um excelente equilíbrio neste chacra.

A criatividade se desenvolve em qualquer área que trabalhemos; se você é um empresário, será bombardeado de idéias brilhantes, que levarão sua empresa ao êxito; se você é uma dona de casa, terá uma aguda sensibilidade para fazer de sua rotina algo muito especial, decorando com arte sua sala e sua mesa, observando detalhes para transformá-los únicos e confortáveis. Enfim, qualquer atividade deve ser desempenhada com criatividade.

Sendo na garganta onde se localiza nosso quinto chacra, esteregulará também nossa voz física, e também nossa voz interior, pois esta expressa nossas idéias sem medo diante de todos, sem medo de ser aceito ou rejeitado e sem temor diante da gente que nos rodeia, ainda que não simpatizem com nossos ideais. É falar com verdade, nossa verdade.

Aqui nao existe paixões ou fanatismo, mas apenas comunicamos nossas idéias sem preocupações de convencer ou impor nosso pensamento a quem quer que seja, pios estamos num estágio de intercâmbio de idéias pela necessidade de expressão.

As correntes filosóficas e religiosas entram neste pondo de expressão e criatividade, fazendo-nos sentir mais atraídos pelo conhecimento. Desenvolve-se um processo onde fazemos os questionamentos sobre a vida, porém, nao nos identificamos com alguma destas correntes, ou simplesmente nao criticamos as demais, porque diante de tudo estará a compreensão de cada uma delas. Significa que diante de cada rota diferente de conhecimento, não as rejeitamos de pronto, mas nos abrimos mais e mais a conhecê-las. Ao penetrar dentro deste sem fim de questionamentos sobre os mistérios da vida, os "raios de luz" irão chegando à mente, e todas as perguntas começam a ter as devidas respostas de outros modos, como através de livros, filmes, realizações pessoais, etc.

 Equilibrando o poder de expressão e nossa voz interior, aprendemos a controlar nosso medo e o nervosismo que nos invade quando temos que falar em público, e o fato de controlá-lo se converte numa energia usada para criar "o melhor discurso". Não é caso de guardar ou ocultar nossa energia, mas trabalhar com ela desde ela própria. .

 Perspectiva Criativa

 A elevação ao Quinto Chacra é um grande salto de consciência.

 Este é o primeiro dos chacras superiores, e é a combinação da consciência individual com a universal.

 O pensamento se volta inovador e individual, e já nao nos preocupa estar equiparados com algum princípio político, religioso ou qualquer outra regra de conduta ou comportamento. Simplesmente, escolhemos tomar decisões baseadas em uma perspectiva independente.

 Nossa visão de mundo amplia-se, contagiando todos os demais para que tentem fazer da mesma maneira.

 Qualquer corrente filosófoca ou religiosa vai muito além da simples obediência ou da cultura, pois atinge-se um estado onde é possível visualizar toda a beleza existente em cada uma destas correntes. Não nos identificamos com nenhuma delas, porém, as apreciamos. Não existem pontos pontos de vista a serem defendidos, mas apenas os compartilhamos. NOs convertemos num condutor da mente. Somos capazes de encontrar o centro da cada ideologia e discernir cada um, e nao nos chega nada que é imposto.

 Desequilíbrio no Quinto Chacra

 Um dos pontos de desequilíbrio se á quando descobrimos nossa necessidade de expressão livre, e isso não implica em numa busca de aprovação dos demais, mas, sim, em imposição para aceitação de nossas idéias que acreditamos ser "corretas".  Iniciamos a expressão do conteúdo de nossa mente ao contrário do que dizem todos, colidindo frontalmente com a crença de todos à nossa volta. Se dizem que é "branco", fazemos o contrário e dizemos que "negro". Assim, o discernimento está ausente, e a constante agora é a imposição. Portanto, ressalta-se que o objetivo de um quinto chacra equilibrado nao é "impor", mas apenas "expressar".  

 Outro ponto é o medo de expressar-se. Podemos ter todas as idéias em mente, e sentimos como borbulham por sair, mas não sarm, ficam aprisionadas, diante do temor em ver que outras pessoas não compartilhem de nossos pontos de vista e opiniões a serem expressados - e isso nos detém. Isto faz com que fiquemos como meros espectadores das reuniões em que participamos, ou até mesmo como personagens fantasmas. Se o quinto chacra busca liberdade, no desequilíbrio só existe a prisão. Como exemplo, são casos frequentes termos alguma idéia brilhante e, por medo de expressá-la, algum tempo depois descobrims que alguém a utilizou de forma muito produtiva. E este é o resultado do medo diante da livre comunicação e expressão.

 Quando tratamos de subtrair esta energia aon invés de expandi-la, logicamente nos desequilibramos, e a energia nao se pode apagar ou ocultar, poruqe ela simplesmente está lá, mas o que podemos fazer é controlá-la e utilizá-la em nosso próprio benefício.

 Mantendo o Equilíbrio

 Quando equilibramos nosso quinto Chacra, despertamos em nós mesmos um discernimento total das coisas, e passamos a ver a vida com muita alegria e satisfação.

 A criatividade reflete-se em cada uma de suas ações, e fluem continuamente sem se deter. Se é o caso de um artista, será este capaz de criar com originalidade e qualidade. Se é o caso de um apaixonado, este enriquecerá a relação amorosa com detalhes que evitarão a rotina constante. E, se for o caso de um negociante, este terá tino suficiente para levar o empreendimento ao cume. 

 E isto ocorre quando estamos consciente de nossa própria identidade, do próprio poder, e já não mais existem medos ou inseguranças.

Sua mente se volta livre, aberta, sem amarraduras, e compeltamente independente, mesmo se ameaçada por diferentes opiniões à volta.

Neste ponto, a vida social pode ser bem diferente, sendo certo que as discussões mais "superficiais" causem um certo aborrecimento, e diante dessas situações de superficialidade, passamos a evitá-las, dando continuidade a uma busca ao "tempo com qualidade". As festas e diversões cotidianas já não serão mais atrativas, e em lugar disso, passamos a buscar o isolamento e a introspecção. Já não nos reuniremos para ver o jogo de futebol, mas buscaremos a integração com as pessoas que questionam sobre "o jogo da vida".
 

 O Propósito da Alma do Quinto Chacra

Os Chacras superiores são de natureza coletiva, e nos conectam com a dimensão superior de nossa espécie.

Essa mescla pessoal-coletiva, nos converte nma fonte de discernimentos criativos, podendo auxiliar a muita gente que desperte de seus sonhos e, ao invés de seguir caminhos previamente estabelecidos, sigam sua própria identidade e seu próprio rumo.

Ao buscar uma postura livre e individual diante dos objetivos e metas, os demais verão em você um padrão de vida a seguir, e isso os levará também a encontrar sua própria identidade.

 Sexto Chacra

 O Desejo de Trascender

Cor: Azul índigo Cristais: Fluorita, turmalina índigo Localização: Entrecenho

Quando desperta em nós o Sexto Chackra, nos vemos inundados por um grande desejo de viver a magia de uma realidade transcedental. Uma realidade que está à margem do normal e do cotidiano, expansiva e ilimitada.

A imaginação é o veículo desta transcedência; é aqui onde se misturam as imagens mentais com uma força interior que exige o conhecimento de tudo; é a inspiração e a bem-aventurança.

 A imaginação atua como válvula de escape à realidae habitual, para conectarmo-nos com o Divino e com as sensações que vão muito além daquelas percebidas sensorialmente.

 Quando falamos de escapes, também falamos de riscos. Podemos usar nossa imaginação como forma de expansão e transcendência. Por ouro lado, e como exemplo, se utilizamos a televisão como meio de escape, ainda que não seja tão prejudicial, limita nosso campo de ação, já que o tempo e energia dedicados ao entretenimento é o mesmo tempo uqe poderíamos utilizar no início de um novo projeto. Por isso, é interessante manter-se sintonizado com o próprio ser para não cometer abusosda imaginação como modo de fuga da realidade concreta. E os modos mais nocivos de fuga são os vícios, como a dependência de drogas, álcool e outros agentes químicos atuantes na mente.

 Quando nos despertamos em nosso sexto Chacra, despertamos também nossa intuição, como um guia para seguirmos nosso caminho. Ao se trabalhar com nossa imaginação, podemos diferenciar aquilo que nos agrada e o que não, nos preenche de energia e nos abastece. E quando seguimos os caminhos que nos ligam à nossa própria natureza e identidade, podemos ficar seguros de que estamos seguindo nossa própria luz. Assim, quando nos empenhamos em viver o que queremos, aquilo que nos causa aborrecimento e desagrado, visualizamos que estamos no caminho equivocado.

 Ao despertar nossa intuição, devemos fazê-lo com vontade espiritual, vale dizer, com vontade e fé, e já não podemos nos permitir sentir medo ante alguma decisão. Nossos temores devem estar guardados para sinais e situações de perigo real como num sistema de vida. Aqui, o que conta é a nossa fé; a fé naquilo que queremos; a fé em que estamos em nosso verdadeiro caminho.

 Para poder reconhecer o que nos dita nossa intuição, basta perguntar se o que se quer fazer conecta-se com seu fluxo de energia, se existe benefício ou diminuição, e se é saudável ou danoso.

 Nosso sexto Chacra nos ajuda a criar uma consciência coletiva; atuamos como espectadores ou testemunhas do que nos ocorre. Já não existem críticas, e as coisas deixam de ser boas ou más: simplesmente as vemos como uma diversidade de formas de ser e de pensar.

 O Desequilíbrio no Sexto Chacra

 O medo é um dos principais indicadores de nosso sexto chacra desequilibrado. Viver com base no medo transforma nossa realidade em pensamentos, ilusões e sensações que não existem, provocando um comportamento negativo pois, ao temer tomar qualquer decisão ou caminho, simplesmente nos paralisamos e nao tomamos uma atitude de maneira positiva ou, o que é pior, nao atuamos.

 A dependência de drogas e álcool distorcem nossa realidade, levando-nos a mundos irreais e perigosos, criando ilusões falsas e monstruosas que podem acabar com qualquer vida e intenção de transcendência.

 O sentimento de culpa também é parte do desequilíbrio. Esta é muitas vezes imposta por antigos dogmas religiosos, e que visavam a limitação de nossas ações e pensamentos, colocando o homem como um ser sem valor diante dos olhos de Deus. Daí, deriva-se o sofrimento humano ao aceitar a dor como auto-flagelo ou castigo, por sermos "pecadores".

 Outra manifestação de desequilíbrio se dá quando perdemos nosso lugar ao invés de nos integrar como um todo detra da Terra ou do Universo. Nos auto-proclamamos como seres superiores ao praticar yoga ou meditação; nos colocamos num patamar mais elevado por pensar que somos melhor de quem não pratica estas modalidades, e isto faz com que nos percamos de nossa verdadeira realidade. Num outro extremo, nos perdemos quando acreditamos que ganharemos aos Céus aceitando nosso sofrimento e dor, por sermos "bondosos". Isto também nos causa uma separação. Somos parte de um todo, e não há piores ou melhores: todos seguimos o caminho da evolução por diferentes rotas.

 Uma forma de ter consciência de que ocorre um desequilíbrio e não o queremos ver, é simplesmente notar se existe sofrimento, moléstia ou dor em algum especto de nossa vida. A dor e o sofrimento, sejam físicos ou espirituais, são indicativos de que algo não está bem, que algo está faltando em nosa vida, estamos errando o caminho, e algo teremos que aprender. Se aceleramos o processo de aprendizado, aceleramos a evolução.

 Mantendo o Equilíbrio

 A conexão com o fluxo natural da energia da vida é o perfeito equilíbrio.

 É nesse ponto onde sentimos estar no lugar e no momento certo. Damos início à conexão com a magia da vida, e os milagres são parte de nós. As oportunidades e os acontecimentos favoráveis aparecem, sem que tenhamos que buscá-los.

 Aos olhos dos demais, você pode ser uma pessoa dotada de "uma estrela", um visionário ou um profeta, enquanto que você somente se considera um observador da vida. 

 Aprende-se a viver em meio à paz e tranquilidade, distante dos conflitos, num estado de contínua felicidade. Permanecemos  num mundo cercado de maldade e violência, mas a você nada de maléfico vem atingir, atraindo, então, sua própria natureza.

Haverão os momentos em que seremos abatidos por um sentimento semelhante ao de "perder o solo". Nestes casos, busque a voz interior de seu subconsciente para reencontrar-se com seu caminho e com a luz.

A prática da meditação e da yoga são algumas das opções, como também pode-se buscar nos livors que dêem novos alicerces para sua vida. livros que aportem-se ao seu conhecimento, conceitos de filosofia e da nova era da vida.  Existem outras formas de "tirar a voz" do nosso subconciente, como as artes divinatórias como o tarot ou runas, que também pode guiar.

 O Propósito da Alma do Sexto Chacra

Ao aprender a vier e ver uma realidade além da rotineira, expansiva e transcedental, busque ajudar a outros, mostrando-lhes um novo esquema de vida. As pessoas pode surpreender-se com a facilidade com que se darão as coisas, e o poder de visão que você possui fará com que se aproximem de você para aprender sua sabedoria. Isso o tornará satisfeito consigo mesmo, pois dá-lhes a oportunidade de descobrir novos caminhos em suas vidas.

 
Sétimo Chacra

 A Entrega aos Temas Espirituais

Cor: Violeta Cristais: Quartzo Claro Localização: Coronária

O Sétimo Chacra, localizada na coronária, é a conjunção total de energia, e é a união de nossas experiências pessoais com as de caráter coletivol. É a expressão da Divindade.

Quando temos ativado este chacra, tudo o que é divino se nos mostra em cada momento de nossa vida. Nesta etavap não nos conformamos em apenas saber de Deus, mas queremos integrarmo-nos a Ele, e Vivê-Lo.

 Aqui vemos através dos olhos da divindade, e já não observamos as pessoas como antes, porque aprendemos a ver suas almas. Cada acontecimento vemos através dos olhos da espiritualidade e vivemos o milagre a cada dia.

 Nesta etapa têm início coisas novas, porque nossa consciência é totalmente diferente. Os guias espirituais, entregados ao espírito, pertencem a este grupo.

 Manter a consciência da divindade nao é nada fácil, já que qualquer sinal de medo nos faz retornar a nossos chacras inferiores. Nao podemos ativar o sétimo chacra se os inferiores têm algum desequilíbrio. Este Chacra é o mais complexo, o mais difícil e o que tudo abarca, e é por isso que exige o perfeito equilíbrio dos demais chacras. Aqui se encontra o propósito natural de nossa alma.

 Quando admitimos viver através de nosso sétimo chacra, estmos aceitando a responsabilidade de que este conhecimento nos dá a decisão de aceitar ou recusar esta responsabilidade, e é esta dexisão que fará com que nos mantenhamos sempre nesse nível. Caso recusemos, seremos devolvidos a nossos chacras inferiores. Se aceitamos, a energia inesgotável do Divino estará conosco, para levar a cabo a tarefa do propósito de nossa alma.

 Quando se vive através do espiritual, tencionamos viver contemlando a natureza e nosso espírito, porém as pessoas à nossa volta se sentirão atraídas por nossa energia, querendo estar conosco por causa da paz que lhes inspiramos, para aprender e porque representamos o exemplo e um modelo a ser seguido. Uma vez chegado a este nível, poderemos desempenhar muito bem esse papel, já que poderemos dar a todos, através da energia divina, tudo o que nos pedem, de maneira natural, poruqe também existirá o gosto de ajudar ao próximo. Isto nos proporcionará uma especial e permanente conexão com a energia divina. Por isso é importante que mantenhamos a conexão com o divino e com o equilíbrio, pois do contrário, ajudaremos a outros não mais com base na fonte da energia inesgotável do divino, mas com nossas próprias energias, e isso será muito desgastante.

 O Desequilíbrio no Sétimo Chacra

 Ao estar neste nível, um deseqilíbrio pode resultar alg bastante perigoso.

 Viver experiências integralmente espirituais, podemos deixar de ter relações com o mundo físico, podendo acarretar numa quebra de relacionamento com as pessoas e com o que se relaciona com o mundo material, por uma falsa crença em que estes pontos são de natureza inferior.

 Os temores agora representam um outro perigo, pois se manifestarão como entes ameaçadores. Em qualquer outra etapa de nossa vida isso nao seria tão importante, já que os temores não tomam forma, mas neste caso, estaremos vendo e percebendo seres que podem alterar nossa capacidade psíquica, podendo causar modificações extremas em nossa saúde mental.

 Outro desequilíbrio é o "capricho de pedir". Quando nos integralmos ao conhecimentos da nova era, ou dos ensinamentos metafísicos, estes nos dizem que podemos fazer uma lista daquilo que necessitamos e pedir por tais, como se fosse agora parte da nossa realidade. Poré, ao mesmo tempo, quem elabora esta lista é o nosso Ego, e a tendência é pensar que este sabe mais do que o próprio Deus. E, neste caso, o melhor é entregar-se a Deus, pois sé Ele sabe o que realmente necessitamos. Sabe mais do que julgamos conhecer sobre nós mesmos.

 Mantendo o Equilíbrio

 Neste nível, vivemos dentro de uma consciência divina e temos também a consciência da eternidade. É como dizer que conhecemos o significado da vida e sabemos que a Lei de Causa e Efeito é verdadeira, e assim, nao nos preocupa estar alheios com o divino e fazer as coisas corretas.

 É importante deixar claro que a abertura deste chacra nao se dá por vontade própria, pois é o Ser Supremo quem autoriza a abertura, e esta acontece. A entrega a viver com consciência divina é um ato de fé, e que elimina qualquer rastro de sofrimento. Aqui nao há lugar para dor ou sacrifícios, porque sabemos que nossas acões são par ao bem de todos, inclusive de nós mesmos. Inclui-se agora um ato integral de entrega pela fé, o que nos faz duvidar se nossa própria voz interior, que dita nossos desejos ou vocações,é a adequada. E ainda que estejamos falando de dinheiro e coisas materiais, já não existe mais apêgo a elas, podendo disfrutar dos seus benefícios e possruir, até, uma posição econômica mais elevada. O ponto principal é que nao existe mais apêgo ou dependência disso. .

 O tempo e a paciência se convertem em nossos melhores aliados, e já que nao temos um conceito definido do próprio tempo, a esta altura, sabemos que o tempo não existe, pois temos toda a vida para realizar nossos intentos. E uns minutos aqui ou ali, diante da eternidade já nao faz diferença. Aflora-se, dentro de nós, a verdadeira paciência, porque estamos livres de qualquer desespero, e simplesmente desfrutamos da liberdade de ação o que isto nos permite.

Nenhum comentário:

Postar um comentário